Mudanças no Casa Verde e Amarela: entenda como vai ficar mais barato comprar um imóvel pelo programa.
Subsídios federais também foram ampliados, contribuindo com a redução do valor de entrada das famílias.
Duas novas condições para as contratações de financiamento imobiliário por meio do Programa Casa Verde e Amarela já estão em vigor. As faixas de renda familiar foram atualizadas e os subsídios – a depender da renda, localização e características do imóvel – foram ampliados. As medidas, que aumentam o acesso ao crédito no financiamento de moradias, foram promovidas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
Veja o que o Ministro do Desenvolvimento regional disse:
“Estamos promovendo diversas medidas de melhorias no Programa com o objetivo de facilitar o acesso das famílias à aquisição da casa própria. Com juros mais baixos, a atualização das rendas e a ampliação dos subsídios federais, muitas pessoas que não se enquadrariam nas regras e não teriam condições de contratar um financiamento passarão a ter”, explica o ministro Daniel Ferreira. “Morar bem traz mais qualidade de vida, mais segurança, saúde e, até mesmo, pode contribuir com a segurança alimentar dessas famílias”, complementa.
Com a aprovação do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS), o limite de renda familiar para o Grupo 2 passou de R$ 4 mil para R$ 4,4 mil e, para o Grupo 3, de R$ 7 mil para R$ 8 mil. Em março deste ano, o Grupo 1 já havia sido reajustado de R$ 2 mil para 2,4 mil.
Além disso, um novo aumento de subsídio atende aos Grupos 1 e 2, ou seja, famílias com renda até R$ 4,4 mil. Até setembro de 2021, uma família que vive em Belo Horizonte e na região metropolitana, com renda de até R$ 1,8 mil, contava com R$ 29 mil de subsídio para financiar a casa própria. Com as mudanças, essa mesma família agora contará com subsídio de até R$ 47,5 mil.
Já outra família, com renda de até R$ 2,4 mil, e que estava apta a receber R$ 11,8 mil de subsídio anteriormente, vai receber R$ 24,9 mil. Com isso, no caso, por exemplo, de um imóvel com valor de R$ 159 mil, será possível financiar até R$ 119 mil – antes era R$ 89,4 mil. Desse modo, será reduzido o valor de entrada que a família deve pagar. Se antes esse montante era de R$ 57 mil, a entrada passa a ser de R$ 15 mil, uma redução de 73% para acesso ao crédito habitacional.
Ampliação do prazo de financiamento para 35 anos.
As medidas que entraram em vigor não são as únicas mudanças previstas para o programa. O prazo máximo para financiamento das moradias deve passar de 30 para 35 anos. A Medida Provisória que amplia o período foi aprovada pelo Senado Federal e aguarda sanção da Presidência da República. A MP também vai autorizar que os depósitos do FGTS possam ser usados como caução nas parcelas do financiamento.
Redução dos juros aos cotistas do fundo
As famílias mutuárias de financiamentos habitacionais com recursos do fundo no programa Pró-Cotista terão uma redução temporária da taxa de juros até 31 de dezembro. A medida diminui em um ponto percentual a taxa para imóveis com valor de até R$ 350 mil, que passa de 8,66% para 7,66% ao ano, e em meio ponto percentual para imóveis com valor superior a R$ 350 mil, que passa de 8,66% para 8,16% ao ano.
Quem pode comprar um imóvel pelo programa Casa Verde e Amarela?
De modo geral, para participar do Casa Verde e Amarela, além de estar em um dos grupos de renda, é preciso atender as condições a seguir:
- ser brasileiro ou naturalizado no país;
- ser maior de idade;
- não ter nenhum imóvel próprio em seu nome;
- quem não tem imóvel financiando;
- quem não tenha participado de nenhum programa habitacional do Governo;
- quem não está no Cadastro Nacional de Mutuários (CADMUT).
As famílias interessadas no financiamento imobiliário devem procurar os imóveis que pretendem comprar Clique aqui e descubra os imóveis dentro do Programa Casa Verde Amarela, para mais detalhes sobre as condições do financiamento.