Confira as regras do Minha Casa Minha Vida e fique mais próximo do seu primeiro apê.
O programa agora contempla quatro faixas urbanas de renda, conforme informado no comunicado oficial da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). São elas:
Faixa 1 | Faixa 2 | Faixa 3 | Faixa 4 |
Renda mensal familiar de até R$ 2.850. | Renda mensal familiar de R$ 2.850,01 a R$ 4.700. | Renda mensal familiar de R$ 4.700,01 a R$ 8.600. | Renda familiar mensal de R$ 8.601,00 a R$ 12 mil mensais (nova faixa criada em 2025). |
A Faixa 4 foi criada para famílias com renda de até R$ 12 mil mensais, com objetivo de incluir um novo perfil de compradores no programa. Essa faixa permite financiar imóveis de até R$ 500 mil, o que viabiliza a inclusão de imóveis com infraestrutura diferenciada, por exemplo, com área de lazer completa no condomínio.
Além disso, a taxa de juros é de até 10% ao ano, abaixo da media atual de mercado, que gira em torno de 12%. O prazo de para pagamento também foi ampliado para 420 meses.
O orçamento total para subsidiar as mudanças é de R$ 30 bilhões, sendo metade recursos do FGTS e a outra metade de fontes privadas. A expectativa é beneficiar até 120 mil famílias.
As novas medidas visam impulsionar o setor imobiliário e facilitar o acesso à moradia para uma nova parcela da população que, embora seja considerada classe média, também enfrentava desafios para a compra do primeiro imóvel.
Até então, o programa atendia apenas 3 faixas de renda, chegando ao máximo de R$ 8 mil por mês, deixando parte da classe média sem acesso aos benefícios habitacionais. Com a inclusão da nova faixa de renda, as famílias que ganham de R$ 8 mil a R$ 12 mil também contarão com algumas vantagens para a aquisição do primeiro imóvel.
As faixas 1, 2 e 3 também tiveram ajustes. Na Faixa 1, a renda máxima passou para R$ 2,850, com imóveis de até R$ 264 mil, subsidiados em até 95%. A Faixa 2 agora vai até R$ 4.700 de renda e imóveis até R$ 350 mil com subsídios de até R$ 55 mil. A Faixa 3, para famílias com renda de até R$ 8.600, também pode financiar imóveis de até R$ 350 mil, mas, neste, sem subsídio direto.
As taxas de juros do programa Minha Casa, Minha Vida variam de acordo com a faixa de renda familiar, sendo mais acessíveis para quem ganha menos. Com o reajuste nas faixas e a criação da nova Faixa 4, os percentuais foram atualizados, respeitando o perfil socioeconômico de cada grupo. Veja abaixo como ficam as taxas praticadas e os subsídios oferecidos por faixa:
Além das mudanças já mencionadas, há também a ampliação do limite de valor do imóvel a ser financiado em todas as faixas, chegando ao máximo de R$ 500 mil. Isso permite contemplar apartamentos com uma infraestrutura mais completa, incluindo, por exemplo, piscina e área kids. Anteriormente, o valor máximo era de R$ 350 mil, como mostra a tabela a seguir:
Faixa de Renda | Renda Familiar Mensal | Valor Máximo do Imóvel (Antes – até mar/2025) | Valor Máximo do Imóvel (Depois – a partir de mai/2025) |
Faixa 1 | Até R$ 2.850,00 | R$ 190.000,00 | R$ 264.000,00 |
Faixa 2 | R$ 2.850,01 a R$ 4.400,00 | R$ 264.000,00 | R$ 350.000,00 |
Faixa 3 | R$ 4.400,01 a R$ 8.000,00 | R$ 350.000,00 | R$ 350.000,00 |
Faixa 4 (nova) | R$ 8.000,01 a R$ 12.000,00 | – | R$ 500.000,00 |
Vale destacar, contudo, que os valores máximos do imóvel também pode variar, dependendo da modalidade específica de atendimento, com limites menores nos casos subsidiados pelo governo e maiores para a modalidade financiada com recursos do FGTS, com subsídios menores, mas ainda com condições facilitadas de financiamento.
O programa também aumentou o valor máximo dos imóveis considerando o porte populacional dos municípios. Dessa forma, em cidades com população de até 100 mil habitantes, o valor máximo dos imóveis financiáveis foi elevado de R$ 210 mil para até R$ 230 mil. Essa mudança busca facilitar o acesso à moradia para famílias em cidades menores, ampliando as opções de imóveis.
A taxa de juros para financiamentos realizados por famílias com renda mensal de R$ 2 mil foi reduzida de 4,25% para 4% ao ano, válida para as regiões Norte e Nordeste do País. Já para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a taxa de juros para famílias com a mesma renda passou de 4,5% para 4,25%. A seguir, veja os detalhes das condições de taxas para o MCMV, por faixa de renda.
Vale destacar, contudo, que com as novas mudanças, anunciadas em abril de 2025, tanto as faixas de renda quanto as taxas de juros serão alteradas. Especificamente as novas taxas de juros detalhadas por faixas e regiões, não foram anunciadas no novo conjunto de mudanças, realizado em abril de 2025, devendo, portanto, ter novas atualizações:
Intervalos de renda (não considera as mudanças mais recentes nas faixas) | Norte e Nordeste (Cotista) | Sul, Sudeste e Centro-Oeste (Cotista) | Norte e Nordeste (não-cotista) | Sul, Sudeste e Centro-Oeste (não-cotista) |
Faixa 1 (Até R$ 2.000,00) | 4% | 4,25% | 4,50% | 4,75% |
Faixa 1 (De R$ 2.000,01 a R$ 2.640,00) | 4,25% | 4,50% | 4,75% | 5% |
Faixa 2 (De R$ 2.640,01 a R$ 3.200,00) | 4,75% | 5% | 5,25% | 5,50% |
Faixa 2 (De R$ 3.200,01 a R$ 3.800,00) | 5,50% | 5,50% | 6% | 6% |
Faixa 2 (De R$ 3.800,01 a R$ 4.400,00) | 6,50% | 6,50% | 7% | 7% |
Faixa 3 (De R$ 4.400,01 A R$ 8.000,00) | 7,66% | 7,66% | 8,16% | 8,16% |
Fonte: Ministério das Cidades
Vale ressaltar que, segundo a Caixa Econômica Federal, são considerados cotistas os casos de financiamentos destinados a titulares de conta vinculada, com no mínimo 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS.
Após dar entrada no processo, a análise de toda a documentação e a aprovação do cadastro podem levar até 30 dias. Em caso de aprovação, o responsável pela contratação será chamado para fazer a assinatura do contrato de financiamento com a Caixa, no qual constarão todas as informações sobre as condições de pagamento do Minha Casa, Minha Vida.
Se você ainda tem dúvidas, a Quem Disse Ape!?, imobiliária especialista no Minha Casa Minha Vida, traz para você dicas e informações para que você possa entender as oportunidades que o novo programa oferece e como, finalmente, realizar o sonho do seu primeiro apê. Acesse nosso site ou nosso instagram @quemdisseape.
Subsídios federais também foram ampliados, contribuindo com a redução do valor de entrada das famílias.
Duas novas condições para as contratações de financiamento imobiliário por meio do Programa Casa Verde e Amarela já estão em vigor. As faixas de renda familiar foram atualizadas e os subsídios – a depender da renda, localização e características do imóvel – foram ampliados. As medidas, que aumentam o acesso ao crédito no financiamento de moradias, foram promovidas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
“Estamos promovendo diversas medidas de melhorias no Programa com o objetivo de facilitar o acesso das famílias à aquisição da casa própria. Com juros mais baixos, a atualização das rendas e a ampliação dos subsídios federais, muitas pessoas que não se enquadrariam nas regras e não teriam condições de contratar um financiamento passarão a ter”, explica o ministro Daniel Ferreira. “Morar bem traz mais qualidade de vida, mais segurança, saúde e, até mesmo, pode contribuir com a segurança alimentar dessas famílias”, complementa.
Com a aprovação do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS), o limite de renda familiar para o Grupo 2 passou de R$ 4 mil para R$ 4,4 mil e, para o Grupo 3, de R$ 7 mil para R$ 8 mil. Em março deste ano, o Grupo 1 já havia sido reajustado de R$ 2 mil para 2,4 mil.
Além disso, um novo aumento de subsídio atende aos Grupos 1 e 2, ou seja, famílias com renda até R$ 4,4 mil. Até setembro de 2021, uma família que vive em Belo Horizonte e na região metropolitana, com renda de até R$ 1,8 mil, contava com R$ 29 mil de subsídio para financiar a casa própria. Com as mudanças, essa mesma família agora contará com subsídio de até R$ 47,5 mil.
Já outra família, com renda de até R$ 2,4 mil, e que estava apta a receber R$ 11,8 mil de subsídio anteriormente, vai receber R$ 24,9 mil. Com isso, no caso, por exemplo, de um imóvel com valor de R$ 159 mil, será possível financiar até R$ 119 mil – antes era R$ 89,4 mil. Desse modo, será reduzido o valor de entrada que a família deve pagar. Se antes esse montante era de R$ 57 mil, a entrada passa a ser de R$ 15 mil, uma redução de 73% para acesso ao crédito habitacional.
As medidas que entraram em vigor não são as únicas mudanças previstas para o programa. O prazo máximo para financiamento das moradias deve passar de 30 para 35 anos. A Medida Provisória que amplia o período foi aprovada pelo Senado Federal e aguarda sanção da Presidência da República. A MP também vai autorizar que os depósitos do FGTS possam ser usados como caução nas parcelas do financiamento.
As famílias mutuárias de financiamentos habitacionais com recursos do fundo no programa Pró-Cotista terão uma redução temporária da taxa de juros até 31 de dezembro. A medida diminui em um ponto percentual a taxa para imóveis com valor de até R$ 350 mil, que passa de 8,66% para 7,66% ao ano, e em meio ponto percentual para imóveis com valor superior a R$ 350 mil, que passa de 8,66% para 8,16% ao ano.
De modo geral, para participar do Casa Verde e Amarela, além de estar em um dos grupos de renda, é preciso atender as condições a seguir:
As famílias interessadas no financiamento imobiliário devem procurar os imóveis que pretendem comprar Clique aqui e descubra os imóveis dentro do Programa Casa Verde Amarela, para mais detalhes sobre as condições do financiamento.